terça-feira, 30 de junho de 2009

Vidinha dura

Nunca contei que moro em uma "República de estudantes". Na real, esse negócio de república foge um pouco do meu conceito do que seja de fato uma. Para mim, uma República se caracteriza pela divisão de casa, apartamento, quarto ou o que for, de quatro ou mais pessoas. Sei lá o porquê, mas tenho na minha cabeça que são muitas pessoas num ambiente bagunçado, sem horários, rotinas, só alegria, muita bebida na geladeira e pouca comida, várias carteiras de cigarro, cinzeiro cheio, muita gente, louça na pia, falta dinheiro, muita música e claro, sempre tem aquele que toca um violão!
Na minha "república" não moram quatro ou mais pessoas, moram três pessoas apenas, porém nosso espírito é bem "republicano". Tem quase tudo o que citei acima, exclui-se a bebida na geladeira - apenas isso, no entanto temos a pessoa que toca violão e falta comida na geladeira!
Nossa casa tem direito a cone, este chamado de Zeus Brasil e a espera do seu amigo ainda não nomeado, tem balão inflável da Claro, tem um chip gigante da Oi, murais de fotos pela casa, cartaz no corredor modelo "deixe seu recadinho aqui", figurinhas nas portas, avisos engraçadinhos na descarga do banheiro... e por aí seguem os aspectos físicos republicanos do meu apartamento. Há também os aspectos não-físicos como a maneira como as coisas são tratadas com tranquilidade, a convivência que só é boa depois de todas terem morado com "um milhão" de pessoas diferentes (hipérbole mais que berrante) e saberem que os perfis atuais são os que melhoram combinam entre si. A diversão das jantas conjuntas "Ei galera, vamos fazer uma janta. Eu não tenho dinheiro nem comida", "Eu faço! mas não lavo a louça". Porém, a falência estudantil é decretada: "Cara, gastei todo meu dinheiro em festa esse mês. Com o que vou comer agora? Você tem um pão pra me emprestar?".. Aspectos reais e divertidos e que fazem dessa fase a melhor de nossas vidas!

Tem aquele final de semana em que ninguém quis sair de casa e que se jogam colchões por toda sala e lá eles ficam sexta, sábado e domingo... A sala vira quarto, cozinha, bar, mesa de jogo e deu! Monta-se um verdadeiro acampamento na sala. Vem todo tipo de visita e você nem se envergonha de estar de pijama, pantufa de bichinho e cabelo sujo. Na segunda arruma-se tudo e você volta pro seu quarto e pensa... "Uau, que saudade hein?!".

Aspecto característico de uma república, seja qual for o conceito em questão, digno de quem mora em prédio é quando se tem qualquer problema com o síndico. Seja lá qual for, você muda sua estante de lugar e mexe no fio da parabólica......... Seu e do seu vizinho! Estaciona a moto do seu amigo bem na frente, mas bem na frente do sinalizador que faz a segurança do seu prédio... coisas desse tipo! Graças a nosso "silêncio" e também (isso com certeza pesa muito mais) a quantidade de andares que nos afastam do síndico de nosso prédio, nunca tivemos problemas com barulho!


Ainda mantenho minha opinião de que uma república tem que ser habitada por várias pessoas, porém sei que a qualidade da MINHA república, espirirualmente se encaixa no meu conceito!



sexta-feira, 26 de junho de 2009

Faça parte do mundo alternativo. Seja um branco!

Estava enlouquecida tentando achar um post muito antigo do blog do Zeca Camargo, finalmente achei. Nunca esqueci desse post. Ele fala sobre um livro chamado "Stuff white people like" (mais ou menos: "Coisas que branco gosta"), do escritor Christian Lander. O livro foi muito vendido e teve grande sucesso no mercado americano. É um livro que satiriza algumas atitudes e gostos que as pessoas tem ao tentarem ser diferentes, porém esse "tentar ser diferente" traz algumas situações um tanto comuns entre as pessoas diferentes.
Tem até uma frase que o Zeca cita do livro de Lander que se torna bem contraditória, propositalmente é claro: "o guia definitivo para o gosto único de milhões". Nem é necessário comentar a frase. Gosto ÚNICO DE MILHÕES.


Mas eis que vamos a algumas explicações:
Quem seriam os brancos do título?
Pessoas que querem ser diferentes. Que se dizem ou até são alternativas. Pessoas descoladas, termo muito utilizado no blog do Zeca Camargo.

Por que "Guia definitivo para o gosto único de milhões"?
O autor fez um guia satírico, para ajudar as pessoas que estão loucas para serem diferentes, a entrar nesse mundo "alternativo".

Mas esse termo "branco" caracteriza algum preconceito?
Em nenhum momento é citado qualquer assunto de racismo ou qualquer outro papo preconceituoso. Até porque o autor é bem braquinho. A sátira é bem explícita. Branco= pessoas tentando ser "diferente" como outras milhões de pessoas.


Tem um parágrafo do post que fala de alguns exemplos que podem nos colocar por dentro do assunto. O que um "branco" gosta?
"Usa óculos e acha que é estiloso? Acha legal reciclar? Usa um blog para declarar sua auto-importância? Curte noites do 'flashback' anos 80 e tem um amigo que é DJ? (...) Sonha em ir para o Japão? Exibe amigos negros? Bem - vindo ao clube: você é um branco especial".
(Zeca Camargo)

No livro Lander cita o quanto os brancos gostam de "Os Simpsons", arquitetura moderna, Che Guevara e fala da capacidade que os brancos tem de fazer piadas de si mesmos.
Mais para o fim do post, Zeca Camargo coloca uma listinha do que os "brancos brasileiros" gostam, entre alguns intens estão: praias desertas que " ninguém descobriu", filmes que não sejam nem em inglês - nem em português-, uma ONG de preservação da Amazônia (mais brasileiro impossível), etc. Os leitores do blog também colocaram suas opiniões sobre o que os brancos brasileiros gostam de fazer, saíram respostas como: músicas que "ninguém ouve", odiar Mc'Donalds, falar mal do país, falar bem de Paris, Revista Piauí (ah! sou uma branca), comida japonesa, Cazuza, Raul Seixas, filosofias de boteco depois da faculdade... e por aí vão os comentários.

Falo sinceramente, esse livro me fez pensar: será que sou uma branca como várias outras pessoas?

Fala sério, você que está lendo isso também pensou o mesmo?

É um livro de auto-ajuda.. rá-rá (síndrome José Simão). Aliás, acredito que brancos não gostem de livros de auto-ajuda.

Por sinal, vou fazer contrário ao que Zeca Camargo fez... vou listar o que os brancos NÃO gostam:
- Modas

- Finais previsíveis

- Religião

- Baladas

- Canais abertos de televisão

- Axé, pagode e sertanejo

- Revistas de fofoca

- Programas populares

- Pessoas com qualquer tipo de preconceito

- Pessoas que não choram antes de dormir (hahaha essa é só pra zoar, um amigo meu me disse essa frase num momento "eu odeio" e eu amei ela!)

...


Um mundinho que está na moda... Ser diferente. Faço jornalismo e vejo muitas que são assim e que tentam ser assim. Mas tenho certeza que um pouquinho de diferença elas tem por estarem cursando essa faculdade. Tenho certeza que há muitas histórias de pais que perguntaram aos filhos se tinham certeza que não queriam fazer Direito ou alguma Engenharia, histórias de pessoas que tiveram que ouvir "Mas vai trabalhar no que depois?" ou "Você vai trabalhar na Globo?". E agora mais do que nunca questionamentos do tipo "Faculdade pra que? Se nem exigem diploma mais!".
Tenho certeza que as pessoas que estão cursando Jornalismo estão lá porque tem aquele "Q" de diferença, que são um pouco "brancas".



Seguem aqui os links:


- O blog "Stuff White People" (blog em inglês)

Blog em inglês me fez lembrar: Branco brasileiro adora dizer que fala inglês!


Fala aí,você é um branco?


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Novo


Quando somos crianças tudo o que é novo nos atrai
Mexemos em tudo
Exploramos cada pequeno detalhe
Observamos cada expressão
Queremos saber de tudo, como as coisas funcionam, do que são feitas, o que tem dentro delas, qual gosto elas tem
Abrimos bonecas, carrinhos, controles remotos, portas, gavetas, bolsas
Tocamos em tomadas e levamos choques, tocamos no ferro quente e queimamos as mãos
Comemos terra, areia, formiga e qualquer coisa estranha que possa estar atraindo os olhares, mesmo estando no chão!
Não temos medo de arriscar, afinal é novo. Como vamos saber a sensação se não experimentarmos?
Mexer em tudo, saber de tudo..
Como funciona?
Como se faz?
É de comer?
Onde fica?
Como chega lá?
O que estou comendo?
Isso é novo, posso experimentar?
e o mais importante
POR QUE ESTOU FAZENDO ISSO?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Família, Medo e Filme = Final de semana

Família

Fim de semana em família. Adoro isso.




Medo

Odeio ter que comentar isso no meu blog, porém a pergunta que não quer calar: O que é aquele Théo Becker?

Caramba que exposição ao ridículo, até onde o ser humano vai pra aparecer? Não tem talento nenhum, o que resta é fazer esse papel mais que baixo nível.

Ele conseguiu!!!
Meeedo






Filme
Mas agora sim, ontem vi um filme bom! Quase bom... "A Duquesa"
Ele é baseado em uma história real e retrata bem o que as mulheres sofriam descaradamente nos séculos passados. Casavam-se com homens que as escolhiam, tinham que ter filhos homens para serem herdeiros, não tinham direito a nada, não trabalhavam.. Vida chata hein?!
Porém Georgiana Cavendish (Keira Knightley), que se casa com o Duque de Devonshire (Ralph Fiennes) envolve-se na política, no roteiro de teatros, jogos de azar, tem três filhas mulheres e ama um cara mais pobre que não é o marido dela! Será que ela é do contra?
É repugnante a relação que ela vive com o marido. Fico muito indignada cada vez que vejo esses filmes, como as mulheres sofriam naquela época. Georgiana se casa com o Duque na Igreja com todo aquele bla bla bla de sonhos femininos (igreja, vestuido branco e afins) e ela até está feliz com a união, já no quarto para o primeiro encontro íntimo deles (termo utilizado no filme). Ele corta o vestido dela, deixa ela nua, ela está morrendo de vergonha e ele olhando pra ela. Após um tempo ele olha pra ela e pede sutilmente "Você pode deitar na cama agora?" Pessoal, nenhum carinho, nem nada!
Quem disse que ela era feliz? Até que era feliz até o momento de o marido trair ela com a amiga que ela ajudou dando casa, comida e roupa lavada (hahahah) Mas é sério isso! A "amiga" Bess (Hayley Atwell) tinha três filhos homens! Está aí a explicação, se ela transasse com o Duque poderia ter seus filhos de volta, que o marido tinha tirado dela... Álias, ela apanhava do marido dela também!
Segue a história... Os três vivem um casamento triplo!
E o final não conto porque perde a graça, mas nada de muito surpreendente! Está aí o porquê do QUASE bom!
Mas me surpreendi com a personalidade da Duquesa! Forte e determinada, mãe como todas as outras: Abdica tudo pelos filhos!
Mães, mães...




Leiam mais informações sobre premiações, curiosidades, elenco e mais!
Clique aqui

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Eu vou pegar o meu!


É, tiraram a obrigatoriedade do diploma dos jornalistas. Acredito que ainda teremos algumas vantagens por ter um na mão nos próximos anos. Porém, saber que qualquer um que se simpatizar com a atividade poderá exerce-la, é indignante! (ainda não achei sentimento que defina bem o que sinto por usar essa palavra qualquer um).
Ontem acompanhei pelo Twitter do um professor meu cada decisão, cada depoimento, defesa (única por sinal) e contras...
É uma sensação estranha porque eu nem sei nem o que sentir. Não sei se sinto vergonha, raiva, se não me importo... é complicado, é incerto!

(não consigo parar de pensar que qualquer um pode exercer jornalismo)

Eu sabia que havia essa discussão em questão, mas sabe quando você ainda tem aquela última esperança? Eu tinha ela! Aquele fiozinho de esperança restante!


Ontem até cheguei a pensar "Tá bem e pra que eu estou estudando então? "
Mas acredito que ainda terei vantagens com meu diploma na mão (repito a idéia anterior). Como li no blog do meu professor Rogério Christofoletti, tenho fé - esperança. As faculdades têm muito a ensinar ainda, os alunos (não digo todos) vão sair das universidades com conhecimento superior em ética, textos, abordagens... Acredito que a faculdade não é tempo perdido e que esse diploma não obrigatório que terei em mão não será inútil.
Espero que isso não faça com que mais pessoas apareçam por aí tentando ser jornalistas, quando na verdade não tem a mínima aptidão para tal atividade. Digo isso - ilusoriamente - porque tenho medo que essas modelos, projetos de apresentadoras, quaisquer pessoas, enfim... apareçam por aí fazendo reportagens, matérias, escrevendo em colunas... Espero que esses amadores fiquem nas páginas sociais e noticiando fofocas de celebridades!


Para mais informações:

terça-feira, 16 de junho de 2009


Amigos é o que há de melhor nessa vida
Adoro esse papo de amigos dos amigos, seus amigos conhecem amigos dos amigos dos seus amigos...
Minha nossa que confusão!

Mas pare e pense: são assim nossas relações.
Temos nossos amigos, apresentamos eles para aqueles novos que fizemos. Os antigos nos apresentam àqueles que ele fizeram e o circulo vai aumentando!
Isso é uma mensagem bem clichê de que amigos de verdade temos um só, ainda concordo com isso.. Os meus poucos eu garanto. "Tô junto e não abro mão!"

Prezo por meus melhores amigos sempre, respeito, escuto, ajudo, falo, apoio...

Amo meus amigos
Isso se deve ao maravilhoso final de semana que tive com antigos amigos, novos amigos, amigos dos amigos... Enfim, deve-se a todas as companhias do último final de semana em Floripa!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Na verdade eu nem tenho nada pra postar!

Estou aqui tentando lembrar de algo impressionante que eu tenha visto hoje, mas nem vi nada de muito relevante!

Feriado prolongado, Balneário Camboriu está cheio de turistas... uma loucura!

Hoje, mesmo sendo feriado trabalhei. Começo ao meio-dia, porém eram 9 ou 9 e meia da manhã e a dona do restaurante que fica em baixo do meu prédio (imaginem: em baixo ao lado direito) enfim... ela está de aniversário hoje (dia 11 de junho) e os funcionários dela resolveram, logo pela manhã, mandar aqueles carros de som chatissimos.
Portanto acordei com o maravilhoso som "Feliz aniversário, feliz aniversário... Parabeeeeeeeeeeeeeeens pra você"
Fora os vários "Uhul, ebaa, parabéns " e por aí vai...
Na minha cidade (Caçador - SC) esse som maravilhoso era caracterizado por um Fusca preto cheio de adesvios de corações e telefoninhos e frus frus!
Lá era quase normal mandar esses carros bregas no fim da aula. No dia que chegava meu aniversário eu ficava meio apreensiva com medo que me mandassem um carro desses. Mas ainda bem que nunca mandaram, porque se alguém mandasse eu juro que arranjaria um inimigo pra toda minha vida. Vocês devem estar pensando que isso é exagero, mas é ainda penso que isso é um mico muito grande, pelo qual nenhuma pessoa deveria passar. E ainda digo mais que as pessoas não deviam fazer com que as outras pessoas tivessem que ouvir isso.
Mas cada se diverte como quer e eu respeito muito isso, mas longe de mim!





















Hoje é aniversário da minha amigona de muito tempo... Karila!!!!
Parabéns amiga tudo de bom pra vc!
Te adoro muito

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Amanhã


Postagem nova...

só amanhã!

Mas pra não ficar no vácuo... Uma perguntinha que li hoje.

"Sabe por que os palestinos e os israelenses se odeiam tanto? Porque eles ainda não conhecem os argentinos" José Simão.

hahahahaha


Como diz o próprio "Nóis sofre, mas nóis goza! Hoje só amanhã!"


Boa noite

quinta-feira, 4 de junho de 2009



Ontem a tarde eu estava lendo uma matéria na Revista Piauí. É uma edição meio antiga, porém a Piauí é uma revista tão boa que mesmo que eu leia uma edição de 1990 ainda vou achar as matérias interessantes, produtivas e enfim... a revista é boa demais!




A matéria : "Como não ser ator" de Emilio Faria


Edição : Janeiro de 2009


(se tiverem acesso leiam que vale a pena)




Essa matéria me impressionou. Ela fala do trabalho de Fátima Toledo, uma preparadora de elenco. Fiquei admirada com o trabalho que ela faz com os atores que prepara. Foi ela quem preparou o elenco de Tropa de Elite, O Ensaio sobre a Cegueria, O Céu de Suely, Cidade de Deus e todos os outros citados na matéria, pois são muitos. Ela faz com que os atores vivam aquilo que estão fazendo, faz com que não atuem. Para ela atuação é o que não deve existir. Para que isso ocorra ela faz com que as pessoas fiquem completamente vulneráveis.


O jornalista que fez a matéria (Emilio Faria) acompanhou um curso que a Fátima coordena. São cinco dias de curso e pelo o que eu pude entender são cinco dias que fazem você pensar em realmente quem é. Aliás, o primeiro exercício do curso é dizer quem você é, o que gosta, o que não gosta... Isso tudo com os olhos fechados. Alguns alunos ao fazer isso começam a chorar, gritar e por aí vai! No final Toledo passa a mão no peito da pessoa e diz "Preciso acreditar mais em mim, preciso ser mais forte".


O trabalho que essa mulher faz é pscicologicamente torturante, talvez até pra quem leu a matéria, como foi o meu caso. No filme Cidade Baixa, quando ela notava que Alice Braga estava fugindo um pouco do papel pedia para que um lutador de jiu-jítsu (que fazia parte do elenco) ficasse em cima da atriz. Alice chorava, porém o lutador a imobilizava, para que pudesse fragilizá-la para o papel.


A matéria fala ainda de muitas táticas que Fátima utiliza, ela disse que precisa que o ator seja ele mesmo e não um atuante que apenas intepreta aquele papel e só. Uma explicação plausível para isso são os vídeos amadores que estão cada vez mais presentes na mídia. Nada mais real que um vídeo amador. O que Fátima busca, então é que o ator encarne aquele papel, coloque-se quase que literalmente no lugar da pessoa em que deve interpretar. No entanto, para que isso ocorra é necessário que o ator saiba quem é.


Confesso que no início até pensei o quanto seria interessante fazer esse curso, porém até o final da matéria pensei que se um dia eu fosse fazê-lo teria que pensar e me preparar muito antes.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Faz muito frio aqui em Balneário Camboriu...

meu cérebro congelou e não trabalha mais!!!!!


segunda-feira, 1 de junho de 2009

CONTEMPLE


Resolvi olhar pela janela da minha casa

Primeiro senti o vento

Depois contemplei a paisagem

Vi o infinito

O longe

E já disseram que era o fim do mundo

Observei movimento

E quando olhei com mais intimidade

Vi liberdade

Vi Paz

Não pude deixar de notar perigo

Incerteza

Sei que aquele chão supreende

Sei que o conteúdo é imprevisível

Mas é um lugar incrível

É sentar-me para observá-lo que um turbilhão de idéias me vem à mente

Posso estar sozinha, porém essa paisagem tem o poder de se fazer amiga

Mesmo não sendo humana, não muito humana

A cada segundo ela se renova

Nunca a mesma











Resolvi olhar pela janela da minha casa

Primeiro senti o vento

Depois contemplei o MAR