domingo, 27 de dezembro de 2009

Manjá

Pois é, sexta não deu pra postar, mas a crônica está aí!
Divirtam-se!

Um feliz natal a todos os leitores, embora atrasado!


ACABOU O ANO

Mas que alegria, 365 dias se passaram, entre eles o carnaval, a páscoa, feriados santos, natal e agora o último dia do ano. É o momento de pensar em mudar a vida toda. É exatamente do dia 31 de dezembro ao dia primeiro de janeiro que sua vida irá mudar. Pelo menos é nisso que você acredita. Você pula as sete ondas, não come galinha, come sete grãos de uva Itália, come sei lá quantas sementes de romã, bebe o último gole do espumante na garrafa, manda um barquinho pra Iemanjá, usa roupa branca e a calcinha rosa bebê. Mas você não prestou atenção na ordem. Primeiro bebeu todos os goles, anteriores aos últimos, em taças. (bebeu três garrafas e seus devidos últimos goles no gargalo). Iria arranjar três namorados para depois escolher qual deles seria o melhor. Sua melhor amiga tinha conseguido arranjar um bebendo apenas o último gole de UMA garrafa, você com três iria fazer inveja nas solteiras. Bêbada, resolveu pular as sete ondas, nem se lembra mais porque as pessoas pulam sete ondas, mas é divertido, apesar de na terceira onda você ter caído e rolado até a areia, mas que nada era início de ano e tudo pode depois da meia-noite. Pulou umas 30 ondas para garantir no mínimo, umas sete bem puladas. Enquanto pulava as ondas conseguia avistar uns barquinhos. Coisa bem bonitinha, descobriu que eram para Iemanjá e queria mandar um barco para essa tal de “Manjá”. Mas você não tinha um barco. Então, discretamente roubou um que já estava navegando e colocou as três garrafas de espumante vazias, um real achado na praia e a flor que havia despregado do seu vestido. Cantou uma música da Maria Betânia, porque a voz e o cabelo dela lembram Iemanjá e saiu correndo enfrentando as ondas e levando outro tombo. Perdeu o barquinho, mas tinha certeza de que Iemanjá o receberia. Após a virada e o porre com espumante, chega a hora da janta. Empanturrou-se de tudo o que comeu, porque tudo é sete no início de ano, então são sete pedaços de porco, sete conchas de lentilha, sete romãs, sete cachos de uva Itália e... Sete de tudo o que tiver e é claro, para finalizar sete taças de espumante. Você fez milhões de promessas enquanto estava bêbada, prometeu que a partir daquele momento, início de um novo ano, era o início de uma nova vida. Antes de dormir pensou em tudo o que havia feito, foi dormir e acordou em mais um dia da sua vida, apenas mais um...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sermão número UM. Capítulo UM, versículo UM.


Dos mistérios e das dúvidas

Estou irritada com algumas coisas.
Alguém por favor, responde se isso faz parte mesmo da minha vida?
Alguém me diz se isso tudo era necessário e se todas as pessoas precisam passar por isso?
Por que fizeram eu acreditar em pecados da carne, pecados capitais a minha vida toda?
Sendo que todo mundo erra. Inclusive quem perdoa os meus pecados.
Por que não me disseram de uma vez que isso tudo era relativo?
Por que não me apresentaram as diversas filosofias que existem no mundo para Deus?
Que ele pode ser uma luz, que ele pode ser minha mente ou, quase que redundante, mas ele pode nem existir...
Por que não me mostraram desde o início que Jesus poderia ter sido um revolucionário?
E que sobretudo, foi um humano, como eu e como todo mundo. Que ele nasceu, cresceu e morreu como todos e ainda se destacou por ter um pensamento diferente do das pessoas que viviam na época dele. E que ele, muito provavelmente não vai voltar de e nem para lugar nenhum?
Por que fazem eu agradecer a alguém que é fruto da imaginação de muitos por aí, por coisas que são méritos meus, que eu só consegui, só sou por mim mesma?
Por que não esperaram eu entender no que eu devia acreditar para depois eu poder escolher meu caminho de crença?
E por que, por que ainda tem pessoas que influenciam nas escolhas dos filhos?
Por que não esperam eles crescerem para que eles tenham discernimento do que estão seguindo?
Será que não pensam que um dia eles podem descobrir que aquilo que dizia salvar eles é tudo uma farsa e que essa descoberta pode ser muito dolorosa?
Por que essa perda de sentido na mente humana?
Será que falta tanta força assim que as pessoas precisam se agarrar na palavra de qualquer um que sabe usar o poder da intimidação?
Deixam vago no ar que salvam e libertam, mas me diga: salvar do que? Libertar do que?
Quem é que sabe do que eu tenho que ser libertada?
Eu sei, só eu sei e é justamente daquilo que ele jamais gostariam que eu me libertasse. Que é dessa pregação fajuta de que eu tenho que esperar que me salvem dos meus erros, sendo que há muitos por aí salvando os outros de pecados e na verdade eram eles que precisavam se redimir perante as pessoas que eles enganam, acusando-as de serem perversas e felizes.
Tiram delas, através da culpa as melhores coisas que há na vida. Culpam-nas de se divertirem, de se sentirem bonitas, de terem prazer e de terem brilho no olhar.
Inventaram um mal que não existe. Ocultaram o motivo capital, puramente financeiro para esse mal existir.
O inferno é aqui meus caros. O inferno é aqui...


Alguém sabe o que é alienação?
Essa resposta eu sei... é o que está acontecendo com as mentes fracas!



Thaza

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Amigo Secreto 5 - FESTA DE FAMÍLIA

O último post do amigo secreto. A festa da família... quem for da minha família vai conseguir indentificar muuuuita coisa aí! hehehe
Mas semana que vem tem mais. Não do amigo secreto, mas continuam as crônicas. Haja criatividade pra essa cabecinha doida..

bjooos






A FAMÍLIA

Finalmente, o último amigo secreto. O clima na empresa está meio tenso com a “perua loira amante do seu ‘ex’”, porém com “Raul do Xerox” está tudo perfeito, vocês estão ficando e o resto da turma está idolatrando você porque calou a “loira...” e agora você a mais popular da empresa. Isso só valia a pena, porque agora seu chefe te respeitava, porque pelo resto, essa popularidade era um saco. Até porque as líderes populares sempre se ferram no final. Você sabia, tinha visto no filme “Garotas malvadas” da Lindsay Lohan, fora a Alinne Moraes na novela que era chata e agora está tetraplégica... Vai se benzer criatura!
Mas agora é o amigo secreto da família. Véspera de natal, você está empolgada, começa a se arrumar as três da tarde, sendo que a ceia só será às 9 da noite e começa a pensar que esse ano vai ser legal, seu tio não irá beber, nem seu pai irá brigar com você perguntando o porque não fez engenharia mecânica ao invés de jornalismo “você estaria ganhando muito mais guria”. E sua tia hipocondríaca não aparecia com o braço engessado, nem o pé e nem de casaco de pele em pleno verão e nem uma capa estranha com um tecido novo para evitar o contato com o calor excessivo do verão, ela certamente aparecia de máscara, por causa da gripe A. Aliás, ela está com a gripeH1N1 desde antes de ela existir, ela jura que sempre sentiu esses sintomas, mas não sabia bem o que eram. Agora estava tudo mais claro...
Com sua nova roupa comprada especialmente para o Natal, sapatos novos, calcinha nova, sutiã novo, tudo novo, você espera seu pai para ir na casa da avó. A ceia será lá porque ninguém sabe se ela estará lá viva no ano que vem, essa história se repete há cinco anos e a velhinha ainda corre na esteira todos os dias, coisa que nem você faz.
Os primos mais novos já chegaram e já meteram o dedo no bolo e estão brincando de esconde-esconde dentro do quarto do falecido avô, até que seu pai chega e estraga tudo dizendo que pode ver o pai falecido deitado na cama sorrindo pra ele. Pronto, ninguém mais entra no quarto. Sua mãe já chegou lavando salada, lavando a louça, vendo se o peru estava bem assado, arrumando as mesas e organizando os lugares, sua avó estava sentada na cadeira de balanço falando de quanto doía a perna e o coração por que nenhum filho visitava mais ela como antes, somente aquele solteirão que esse sim pagava as contas pra ela, fazia o “rancho” do mês, levava ela “pra cima e pra baixo”, mas sem contar quando ele xingava ela, fingia que não a ouvia ou reclamava porque ela ainda comprava os chocolates pros filhos e netos que nem sequer iam ver ela. A prima que falava alto já estava chegando, podia-se ouvir lá do portão a menina gritando que o musse de maracujá tinha caído, todos saíram correndo e foram lá ver o que tinha acontecido. A menina estava amarelada, o musse tinha caído na calça branca dela. E então, a tia hipocondríaca chega envolta de por uma espécie de bolha impermeabilizante, ela não queria passar a gripe pra ninguém. Além da bolha estava com uma máscara e carregava nas mãos um litro com álcool 70. Ela parecia um astronauta!
A família estava horrorizada com a loucura da mulher, se alguém empurrasse ela, sairia rolando. Ia ser demais! Até que o tio engraçadão chegou, estavam prontas as piadas da noite. O tio Armando, o engraçado, já chegou perguntando pra tia hipocondríaca se ela finalmente tinha virado experimento do Instituto Butantã e se aquela bolha era algum projeto do Governo para quando ocorressem novas enchentes as pessoas colocassem a roupa e boiassem nas águas. A tia bolha estava quase chorando, ia até a cozinha e se lamentava para a esposa do tio Armando, o engraçado, perguntando a ela se ele não sabia que ela estava quase em depressão profunda por causa gripe H1N1 crônica. A esposa do tio Armando, o engraçado ficava louca da vida a cada nova piadinha, já tinha beliscado ele umas 10 vezes e ele não parava, principalmente depois dos três copos, OS senhores copos de caipirinha do tio especialista em... Caipirinhas!
A prima que fala alto sugere que façam o amigo secreto antes da janta porque depois ela tem que passar na casa da sogra, da amiga, da tia do marido, do chefe, da colega de trabalho e do coleguinha de escola do filho.
Ah! E você observa tudo de longe, ajuda sua mãe na louça e na arrumação das mesas e bebe a caipirinha do tio especialista em... Caipirinhas. Mas logo resolve parar, porque o último vexame alcoólico não fui muito legal e até hoje você fica pensando se a mão boba do “Raul do Xerox” só pegou seus peitos, porque você não se lembra de ele ter pegado em seus peitos, logo se indaga se foram só nos peitos...
Mesa pronta e todos esperam a tia hipocondríaca ir ao banheiro, mas antes de ir ela pára para explicar como ela vai banheiro com a bolha: ELA FAZ XIXI EM PÉ! Nem o tio Armando comenta, porque se ele falar alguma coisa não conseguirá segurar a gargalhada entalada na garganta. Silêncio até ela sair da sala...
Mas então começa o amigo secreto. A prima que fala alto começa e fala, fala, fala, fala e fala e fala e pegou a própria mãe e deu uma chaleira que apita pra ela. A tia da chaleira pegou a sua mãe e deu um conjunto de pratos, talheres, copos e afins de plástico, verde limão, sendo que os objetos da cozinha da sua mãe são alaranjados. Detalhe, ela odeia esses plásticos duros, ela afirma que eles deixam gosto na comida e se você tomar um suco de maracujá num copo desses, o gosto ficará pela eternidade impregnado no copo e logo se misturará com o de limão e assim seguem as neuras. Se quisesse plástico compraria descartáveis. Sua mãe olha pra você e pede se por um acaso não era você que estava reclamando que estava sem copos, talheres e pratos, ela tinha uns novinhos pra te dar, então em um discurso emocionado e emocionante sua mãe fala que pegou você e diz que o presente é um incentivo: um dicionário inglês/ português/português/ inglês para ver se você começa de uma vez aquele curso de inglês que você promete a si mesma fazer há uns 10 anos, fora o livro de “Aprenda e viver sozinha”, porque sua mãe não quer que você case. Chega sua vez, é o momento de entregar o livro de auto-ajuda pra sua tia, você está meio arrependida, devia ter comprado a caixinha artesanal de primeiro socorros, ia caber direitinho no canto esquerdo da bolha que tinha uma espécie de mesa/armário.
“Minha amiga secreta é uma pessoa muito preocupada com a vida. Sempre em estado de precaução e alerta, vulnerável a toda e qualquer praga que possa existir no universo. Inclusive, não sei se ela sabe, mas tem uma doença nova pra você ter tia Valda!” É óbvio que todos sabiam desde o início quem era, mas evitaram falar os palpites para ouvir todo o discurso.
A tia bolha se revoltou e levantou com tudo, mas com tudo mesmo. Levantou-se e rolou pra cima da sua avó. A bengala da avó furou a bolha e a sua tia começou a se desesperar, ela disse que você estava a chamando de hipocondríaca. Quem disse que ela era hipo sei lá o que... Então, sua mãe teve a má idéia de falar para sua tia bolha tomar cuidado, pois senão teria um infarto. Estava pronto o problema, a mulher se desvencilhou da bolha e começou a tremer no chão, sentir fortes dores no peito, babar. Ninguém sabia ao certo se era um infarto mesmo ou uma convulsão, mas a mulher estava com alguma coisa, fosse isso loucura ou não. Todos para o hospital.
Sua tia teve um ataque nervoso, mas ela convenceu o médico a afirmar, só para ela que aquilo tinha sido um ataque cardíaco muito sério e que ela teria que se cuidar porque ela poderia sofrer outro e o próximo poderia ser fulminante. Ela passou uma semana no hospital em observação, na verdade seria um dia apenas, mas ela saiu de lá sentindo dores ainda.
Você entregou o livro para ela e ela se emocionou tanto que tiveram que chamar a enfermeira que acompanharia ela durante um mês só por precaução. Ela estava com um pouco de raiva de você, porque ninguém tirava da cabeça dela que você tinha chamado-a de hipocondríaca e que tinha feito em combinação com a sua mãe para ela ter um infarto. Era uma conspiração, um bullyng que ela sofria na própria família.
Ela saiu do hospital com todos os problemas que os pacientes dos quartos vizinhos tinham, inclusive devia estar grávida, porque a moça do quarto ao lado tinha dado a luz à trigêmeos.






Thaza

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pâmela




Apesar de distantes, no velho clichê, permanecemos perto.
Afinal, nossa origem é a mesma, não há como negar. Da face aos trejeitos, é com você que me pareço.
Talvez haja divergências no modo de pensar, mas é aí que se estabelece nossa irmandade.
Por mais que você tenha chegado a esse mundo antes que eu, posso admitir que te vi crescer?
Sim, eu garanto isso a você. Vi você evoliur da adolescente rebelde sem causa à grande mãe que você é hoje.
Vi você fazer da sua vida uma festa e vi de perto porque você fazia da minha vida uma festa igual.
Não cansarei de repetir que você me deu o maior presente da minha vida, você sabe o que e ele é a melhor pessoa que aconteceu nas nossas vidas e você em que abragência.
Dos julgamento mal julgados à todo amor que sinto por você.
Hoje, você é meu orgulho em vários aspectos.
Assuma seu jeito, viva feliz da maneira em que achar melhor para você.
Calo-me perante às suas escolhas e deixo de prontidão minha mão estendida para qualquer ajuda que precisar.
Você é minha irmã, algúem que considero minha família paralela. Você sabe porque e em que abragência.
Não quero felicidade pra você somente hoje, quero todos os dias e relembrando...
do seu jeito



Amo vc




Thaza

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Amigo Secreto 4 - A FESTA DA FIRMA

Eis a sequencia dos amigos secretos

Pra quem perdeu as outras, os links





- Semana que vem tem a última crônica de amigo secreto... aguardem -
-CRÉDITOS PARA IMAGEM. SITE G1-


A FESTA DA FIRMA

Você se promete todos os anos que não vai participar mais dos amigos secretos só depois que eles acontecem e esse ano não está sendo diferente. Primeiro os duendes demoníacos, depois a fuçada dentro da cueca do gogo boy embebido a óleo. Que virá pela frente? Um vale pinscher? Um CD do Araketu?
Você respira fundo, coloca a melhor roupa e vai. Cestinha na mão e seja o que for, mas não beba demais para não falar e nem fazer demais.
A revelação será feita na chácara do chefe. Ela fica a cinco quilômetros afastados do centro da cidade, é velha e a casa é pequena, além de mexer enquanto você anda. Há a apenas um banheiro e ele é fora da casa. Lá tem todo tipo de bicho, inseto, vermes, bactérias e o que puder imaginar, é um vasto campo de estudos para a NASA descobrir que há algumas vidas mutantes que possivelmente venham de outros planetas. Porque aquela borboleta enorme não é terrestre, você tem certeza, são bruxas interplanetárias, você já ouviu falar disso.
Porém, a única coisa nova na chácara é o freezer, algo de aproximadamente 20 anos e mais novas que ele são as milhares de latinhas de cerveja dentro dele. É hoje que a galera da firma se conhece e o seu temor é esse, você quer mesmo que te conheçam? Que saibam que quando bebe imita a Claudia Leitte? “OK. Não vou beber!”.
O “Raul do Xerox” está lá com o “Caco do almoxarifado” desde as 10 da manhã assando a “carne”. Leia-se carne por linguicinha e xixo. Ninguém sabe responder ao certo se eram necessárias nove horas para assar a “carne”, mas os caras já estavam bem cozidinhos quando você chegou, tanto que o “Raul do Xerox” cumprimentou você umas cinco vezes e disse o quanto você estava linda de cinco em cinco minutos.
A “loira perua amante do chefe” já estava lá quando você chegou, é claro que ela estava no meio da rodinha dos homens da empresa. Até o “Joaquim do PC do lado” que dizia achar ela uma oferecida estava lá urubuzando ela, até o “Carlão da recepção” que é gay estava bajulando aquela biscate, houve uma revolta geral das mulheres que estavam pensando em sabotar aquela loira salafraria. Queriam a todo custo descobrir quem tinha pegado a coisinha para colocar um besouro dentro da garrafa de vinho. Você permaneceu quieta.
Um grito de horror se alastra pela pequena casa, todos se assustam e se questionam o que teria acontecido. “Será que caiu a peruca da loira?” “E ela usa peruca?” -esquece. Você corre até o local onde estavam guardados todos os presentes e descobre que a “loira perua amante do chefe” foi mexericar nos presentes e bem o seu, ela amou. Mexeu tanto que caiu o saquinho de bruxaria que você havia colocado em baixo. A desgraçada se desesperou porque ela acredita nessas tolices. O seu chefe tomou partido de tudo, estava vermelho de raiva para saber quem tinha feito aquilo e ainda por cima a queridíssima dele ter visto? Ele estava explodindo já... e você também.
Você logo sugeriu que todos se acalmassem e disse que poderia ser brincadeira de alguém e que aquele presente era seu, mas nunca iria colocar uma coisa daquelas lá. Imagina para a colega de trabalho e além do mais, quem acredita numas besteiras dessas. A loira gritou mais que alto que ela acreditava e que sabia que aquilo era sacanagem sua, porque ela sabia que você não gostava dela só porque ela tinha ficado com seu namorado enquanto vocês ainda estavam juntos. Detalhe, você nem sequer sabia que ele tinha te traído, achava que ele tinha terminado com você por que iria trabalhar na China e “a distância seria insuportável para o coração do pobre rapaz”.
Subiu uma raiva súbita e você começou a beber a garrafa de vodka que estava em cima da mesa, fingiu-se de bêbada e pulou pra cima da loira, assumiu que aquela bruxaria era pra ela mesmo e saiu correndo pela fauna mutante da chácara do seu chefe. “Raul do Xerox” foi atrás. Nesse momento você nem sentia mais suas pernas, achava que tinha corrido demais, mas na verdade era o excesso de álcool da garrafa de vodka que você virou. Estava revoltada, queria acabar com tudo aquilo, botar pra fuder sua vida, fazer tudo o que não tinha feito durante toda sua vida: fumar cigarro, “queimar um”, beber até passar mal, dar pro primeiro que aparecer, cantar músicas em inglês e alto, mesmo sem saber a letra. Eis que você virá e agarra o “Raul do Xerox”! Ah! O cara aproveitou e você também, mas só até abrir os olhos, quando viu quem era o cara começou a chorar. Ah! Coitado do “Raul do Xerox”, começou a chorar também por que não sabia mais o que falar e nem o que fazer. Pedia se era o beijo dele que era ruim ou se tinha sido a mão boba dele nos seus peitos...”MÃO BOBA NOS MEUS PEITOS? Seu cafajeste, como ousou me molestar?”.
Durante esse tempo a “loira perua, agora amante do seu ex-namorado” estava lá dentro escondida no banheiro com medo da sua bruxaria, disse que só sairia quando você queimasse a praga. Malditos banheiros, porque as pessoas sempre acabam lá? Chamaram você lá fora e mandaram que queimasse a bruxaria. No caminho pôde observar que a janela era bem grande. Já estava tudo planejado com “Raul do Xerox” e ele levaria você para casa. Você entrou na casa, pegou o saquinho da praga, “Raul do Xerox” já estava no carro esperando e numa atitude rebelde saiu correndo com o saquinho e jogou pela janela do banheiro, em cima da loira. Soltou uma gargalhada macabra e entrou no carro com os presentes dos outros, menos o seu, pois sabia o que havia lá dentro e nem você nem o “Raul do Xerox” gostavam de trufas de ameixa seca, nem de vinhos baratos, ainda mais para comemorar suas peraltices.
Foram rindo até em casa. Quando você saiu do carro, “Raul do Xerox” deu tchau e disse “Até segunda no trabalho”.
Segunda no trabalho. “Segunda-feira, preciso trabalhar...”


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Um litro de liberdade

Esse é um conto que eu mandei por Diogo (Blog DiogoNinguém) para ele fazer um "projeto" de conto em sete pessoas. Como ele -o conto- estava ali guardadinho, não quis desperciça-lo. Então, aqui está ele...

É um dos primeiros contos, contos mesmo, que escrevo. Detonem, elogiem, mas comentem...


Obrigada


- Agora fiz uma rotina de postagens. Toda quarta e sexta. Na quarta as velhas filosofias e na sexta minhas crônicas -






UM LITRO DE LIBERDADE.

Bem no canto da sala escura encontrava-se a garota que um dia havia sido alegre. Ela estava encolhida como se precisasse se proteger de algo, algumas vezes já havia sentido o coração bater mais forte, a sensação que tinha era que estava prestes a enfartar. Nunca imaginou que poderia ser algum problema, talvez a falta de exercícios ou até o fato de não ter muito que fazer faziam-na pensar em problemas e possíveis depressões. O único pensamento que pairava a mente da garota era o velho clichê:
“Não tenho nenhum problema, isso tudo não passa de frescura. Preciso parar de ser assim tão mimada”.
Em uma manhã de segunda-feira foi para aula, como de praxe, pegou a bicicleta e foi pedalando até a universidade. Naquele dia o sol estava a posto e a brisa fazia o favor de espantar o calor que emanava do céu. Os cabelos castanhos voavam com o vento. A vontade que a garota tinha era de fechar os olhos e abrir os braços, ainda não tinha se dado conta de que estava praticamente sozinha nas ruas da cidade, porém isso foi por pouco tempo. Quando notou que não havia carros parados nos semáforos e que por ser tão cedo, as pessoas ainda dormiam, começou a ver a escuridão. Sentiu a perseguição, o coração começou a bater acelerado, a sensação de enfarto voltara e a respiração passou a ficar ofegante.
“Quem está me seguindo? O que querem de mim?” Gritava o pensamento da garota.
Parou a bicicleta e encolheu-se no chão. Colocou as mãos na cabeça e começou a pedir baixinho, como se rezasse, para que parassem de segui-la e fazê-la sentir tanto medo. Quando se deu conta já gritava.
“Saiam daqui, deixem-me em paz”.
Na cabeça da garota, parecia que havia passado horas. Ergueu a cabeça e percebeu que duas pessoas a observavam com medo, logo ela se levantou e garantiu que estava tudo bem. Pegou a bicicleta e voltou para a casa. Não sabia bem ao certo o que fazer, não ligaria para a mãe para não preocupá-la, mas estava internamente desesperada. Sabia que as crises de síndrome do pânico estavam voltando e aquilo a assustava de uma forma desconcertante.
Todos os tipos de pensamento rondavam a cabeça da garota. Já havia pensado em todas as formas de parar com esses medos, mas os pensamentos e as lembranças iam e voltavam em sua mente, não davam trégua para seu sofrimento.
“Eu não sou louca como todos sempre disseram. Não sou louca. Eu não posso acabar com a minha vida por causa de pessoas que nunca me entenderam. Eu não sou louca. Eu não sou louca. EU NÃO SOU LOUCA”.
Quando se deu conta estava encolhida no canto da sala escura, porém naquele momento observou algo que nunca havia pensado que poderia ajudá-la: o litro de Martini. Levantou-se de súbito, encheu um copo com gelo e a bebida, muita bebida. Os primeiros goles entravam em sua garganta como se estivessem envoltos em chamas, mas quando sentiu que seu corpo amortecera e que toda e qualquer coisa que a atormentava havia sumido, bebeu mais. Sentiu naquele momento que a liberdade finalmente chegara. No rádio com o volume ao máximo, um blues. Ela com os braços abertos rodava por toda sala, agora não mais escura. Ela girava e dava gargalhadas de liberdade.
No momento em que se embriagou, percebeu onde estava escondida a liberdade que ela havia procurado por tanto tempo. Há cada crise já sabia a solução, embriagar-se.
Thaza

sábado, 5 de dezembro de 2009

Amigo secreto 3 - O AMIGO COM AS AMIGAS

Pessoal, desculpem por não ter postado ontem a terceira parte do amigo secreto, mas aqui está ela. Ontem deu alguns problemas e a rede estava em manutenção e aqueles bla bla bla de operadora de internet. Um coisinha!


Para quem não leu as primeiras partes dos amigos secretos, seguem aqui os links:




E na próxima sexta, a próxima festinha de reveleção de amigo secreto...






O AMIGO SECRETO ERÓTICO

No amigo erótico você está meio apreensiva, sabe que vai constranger sua melhor amiga. Ela é extremamente beata.
Correm rumores que um gogo boy irá se apresentar na festinha. Ele irá trazer o presente da amiga pervertida escondido dentro da cueca. Você está amedrontada porque se for você, não saberá o que fazer na hora. “Colocar a mão dentro cueca do cara e fuçar LÁ até achar o presente? Isso não vai dar certo”. É vergonhoso, há tempos você não faz isso publicamente, aliás, você nunca fuçou dentro –DENTRO- da cueca de um desconhecido, assim tão explicitamente.
Infelizmente sua imaginação torna-se realidade. Entra na sala o homem mergulhado no óleo de urucum, cabelo loiro ovo, com a pele morena do sol, algo meio avermelhado. Ele agarra seu cabelo e deixa sua cabeça na altura da pélvis dele. Assim como suas amigas, você também está gritando, mas ao contrário delas, o seu grito é de desespero, sua vida sexual ultimamente anda meio estagnada. Pensa enlouquecida “O que é isso na minha frente? O que eu faço com isso?”.
Sua amiga pervertida grita alto “Coloca a mão lá dentro amiga”. Você que chorar, dá outro grito –de desespero- e coloca a mão lá dentro. Fuça no meio das bolas e do objeto cilíndrico que reside dentro da cueca da oncinha. Você logo pensa se cabe mais alguma coisa lá dentro. Então, você acha OUTRO CILINDRO. Leva um susto. “Esse cara é um ET?”, você olha para a cara dele e ele está com a cara mais safada que você já viu na vida, aquele sorrisinho de canto de boca e a cabeça balançando lentamente afirmando que aquele é o dele e o seu é o que está mais ao lado. Você morre de vergonha...
Na sua mão está um vibrador verde neon com ventosas e à bateria e esse É o seu presente, ele tem um fio e você está puxando, ainda de dentro da cueca do gogo boy ET, mas prefiro nem comentar onde terminou o fio com o “plug” para a tomada...
Qualquer coisa que viesse depois dessa cena, ou melhor, desse filme, não seria tão constrangedor quanto a sua situação, exceto pelo fato de a amiga pervertida anunciar que a amiga virgem é virgem. A menina fica ofegante corre pro banheiro, tranca-se lá por um longo tempo e diz que não vai sair enquanto “aquele cara melado não sair da casa”.
A pervertida diz para o “ET meladinho” que ela vai dar tchau para ele e ele para elas, mas que ele deve se esconder ao lado da porta do banheiro e quando ela abrir ele pula para cima dela e você foi quase torturada para concordar com toda aquela loucura planejada pela doida. Disse sim e “deixa a vida me levar”.
A virgem estava desesperada no banheiro, queria garantias de que o gogo boy tinha ido embora e para sua sorte era na SUA palavra que ela confiava. Seis contra VOCÊ: “Sim, ele foi embora”. SILÊNCIO.
- O gogo boy suava e tremia, ria para não chorar- e a virgem abriu a porta vagarosamente e seis mãos empurraram o pobre moço para dentro do banheiro... A virgem deu um grito, disse que ia te matar quando saísse de lá. Minutos depois outros minutos de silêncio, por um longo período não se ouvia nada, vocês começaram a ficar preocupadas achando que ela poderia ter matado o cara, mas novamente os gritos começaram... DE PRAZER!
Você pegou o livro “Do it yourself”, seu vibrador verde neon e foi pra casa...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sobre mim


A Keli me passou esse selo. Um desenho do Snoopy, querendo saber mais de mim. Li as perguntas e analisei que havia algumas que eu não gostaria de explicitar tanto assim para os meus leitores.
Saber mais de mim. Quem lê esse blog sabe o dia que eu me estresso, que eu estou feliz... Basta interpretar, precisam saber mais de mim? Não me incomodei com o selo, longe disso. Achei interessante a proposta. Essa interação de blogs é legal por que acabamos nos conhecendo, mesmo eu estando aqui em Santa Catarina e meu “amigo” blogueiro lá em Minas Gerais. Por isso resolvi responder esse selo de uma forma diferente, da forma que eu sei fazer, em forma de texto!

De que importa se meu cabelo é castanho claro, agora tem tinta nele. O loiro quase saiu, está deslizando pelas pontas daquele cabelo que um dia foi natural. Na essência dele, ele ainda é natural, bem natural, porque essa história de secadores, chapinhas e hidratações semanais são algo que dele fogem por falta de paciência de quem os cuida. Mas tenham certeza, água e xampu ele conhece e muito bem. Creme pós enxágüe e o milagreiro silicone PARA CABELO, amigos inseparáveis do meu cabelo ondulado, que modéstia parte, ouço elogios pela sua beleza, conto-lhes meu segredo: eu os lavo!

Da minha longa cabeleira, segue em baixo do meu couro cabeludo, a minha pessoa. Eu, Thayse considerada alta perto de muitas pessoas que circulam por aí ao meu lado, poucas foram as pessoas que um dia ultrapassaram meus limites latitudinais (desculpem minha incerteza, mas não lembro o que se refere a altura, mas longitudinal parece que falo do meu peso, então leiam latitudinal como um referencia a minha altura). As únicas pessoas que ultrapassaram meus limites de altura foram alguns meninos. É a lógica dos gêneros, homens tendem a ser mais altos que mulheres, é por essa lógica que perco meus valiosos centímetros de altura. Exceto pelo Diogo... Talvez seja por essa lógica que inventaram o salto e que hoje somente mulheres o utilizam (em sua maioria), o que é de bom grado, já que isso também coloca nós, mulheres, em um nível superior.

Para alongar minha silhueta, de acordo com todas as normas estúpidas de como se vestir, com que cor a minha cor de pele combina em relação, também a valorização dos meus olhos castanhos esverdeados, eu gosto de cores escuras, mas misturo com cores claras e fúnebres, de acordo com a minha vizinha poliglota que diz que roxo é fúnebre, assim como o lilás que deriva dele. Não entendo, mas acredito que por gostar disso eu não me torne uma pessoa fúnebre, eu acho. Para mim não importa tanto a cor que eu uso, mas se a roupa que eu visto me torna livre é o que vale, quanto mais solto melhor, posso respirar em paz, isso é que interessa: respirar.

Meus suspiros são ofegantes quando vejo homens com tênis, não me peçam o porquê, mas na verdade eu não me importo com que os homens colocam nos pés, mas acho estranho ver um homem de alpargatas, para mim não tem coisa pior que isso. Se colocassem uma “havaiana” iria tirar o ar de tradicionalista do cara, assim também, ficaria menos evidente que ele assiste Galpão Criolo e acha o melhor programa da televisão brasileira.

Eu não namoraria um cara que gosta de ver Galpão Criolo, porque eu associaria isso com um possível gosto por filmes ruins, como aquelas comédias românticas e aqueles filmes de comédia com caras que se acham engraçados. Não gosto de finais previsíveis, para que ver um filme se você sabe o que acontece no final? Gosto de coisas totalmente imprevisíveis e experimentações doidas de câmeras girando, atordoações psicológicas, dramas, muitos dramas.

Para contrapor essas loucuras cinematográficas eu escuto músicas calmas. Tudo o que é acústico eu acho o máximo, não gosto muito de gravações em estúdio, gosto do toque calmo do violão, mas ouço longos solos de guitarra do Jimi Hendryx que me deixam com os pêlos do braço arrepiados, mas nada de muito agito. Aliás, meu agito é calmo. Minha mãe diz que sou calma, sempre fui, até demais...

Com essa calma toda, da minha essência aos meus ouvidos, eu levo minha vida. Se me mandam pra cozinha, por exemplo, prefiro que me deixem sozinha por lá e tenham paciência comigo, mas podem ter certeza que o que me mandarem fazer, farei bem feito. Amo inventar molhos e acompanhamentos para arroz, faço de um miojo uma macarronada. Eu sou foda! Faço de um brigadeiro, uma sobremesa pra depois do almoço. Uau, como eu me supero! Não gosto de fazer doces, é isso. Mas não recuso nenhum, acho que cresci próxima demais de um formigueiro, aí na disputa por alimento me acostumei a essa vida de doçuras.

Quando eu era pequena adorava ir na minha avó pegar doces. Minha mãe ficava louca comigo, aí quando ela estava em casa eu nem ia na minha avó, ficava dançando que nem louca no quarto, aí a loucura já era da minha avó por causa do som alto. Ficava, às vezes horas e horas pulando e me imaginando em shows. Hoje eu danço, mas não mais no meu quarto, sozinha e nem saio por aí pulando pela rua. Nas baladas eu me divirto, danço, dou risada, mas prefiro as filosofias de um bar, aqueles papos que planejam o futuro e retomam o passado.

Nessas conversas de bar eu vejo que na verdade eu não sinto muitas saudades de situações que eu vivi na minha vida, mas sim das pessoas que estão longe de mim, eu entendo perfeitamente que são pessoas que naturalmente eu iria de uma maneira ou outra sentir saudades um dia. Minha família e amigos de anos que seguiram as vidas em frente, assim como eu e que não importa qualquer distância, são minha família ainda e ainda são meus amigos. Não tenho grandes sessões nostálgicas de como era bom aquele tempo em que... bla bla bla. Gosto de agora e pronto.
Mas lembrei de algo que eu sinto saudades... Dos tempos que eu ia na minha avó pegar chocolates, “Ouro Branco” meu preferido. Minha avó ainda compra o pacote enorme de chocolates e ainda os coloca no mesmo lugar. Quase que uma tradição familiar chegar na casa dela, ir na sala, abrir a porta direita do armário, ao lado do freezer e pegar o enorme pacote de bombons e distribuir para toda família. Saudades.

Saudades também de quando ainda existia inverno, mas inverno de verdade. Sentir muito frio, dormir de moletom, meia calça, edredom, coberta e morrer de frio ao deitar no lençol gelado. O verão está dominando as estações, isso está me matando e me deixando grudenta e, por favor, não me questione por que eu moro em uma cidade com praia, eu não sei responder.

Eu deveria morar na Rússia, mas isso me remete a pessoas frias e solitárias. Eu não gosto de uma solidão permanente. Já até pensei em morar sozinha, mas pensar em chegar em casa e não ter ninguém pra dar um simples “Oba!” (oba mesmo) me deixa triste. Mas isso não significa que eu adore as grandes multidões, aliás, isso me irrita de uma maneira inexplicável. Ser empurrada, encoxada, lambuzada não é algo que me agrade. Solidão não, mas sem muitas pessoas.

Será que isso que tem alguma relação com eu preferir sorvete à pipoca? Por que, pensem bem: pipocas, muita pipoca, multidão de pipoca. Sorvete: somente ele em um pote ou casquinha. Você come um sorvete sozinha, já a pipoca remete àquele monte de mãos na bacia. Será que Freud explica?

Sou feliz com as minhas incertezas e loucuras. Tenho pensamentos loucos que às vezes fico pensando se é possível alguém os ter também, são fora do normal. Choro de rir com as minhas besteiras e olha que chorar não é um hábito comum, pelo menos não publicamente, mas no meu quarto só eu sei quantas lágrimas já foram derramadas...

Até meu computador já “viu” minhas lágrimas não-públicas caírem. Ao escrever alguns textos, muitas lágrimas de raiva, amor, saudade, alegria escorreram pelo meu rosto. Esse blog que já completa alguns meses de existência, quase uma vida! (que clichê mais brega esse), a primeira pessoa a ver essa origem, foi a Marília (Reflexo Seu), uma leitora muito crítica e querida, que conheci mesmo por causa desse mundo “internético”.

Já até escrevi sobre essas relações pessoais através da internet. Contraditório, não? Mas a Keli, o Diogo, o Julio, a Marília e a Marcela estudavam comigo todo dia e eu só conheci de fato, as pessoas como pessoas depois de começar os blogs. Já a Aline eu conhecia, mas não sabia de todo potencial dentro daquela cabecinha inquieta. Todos moram aqui bem pertinho, exceto pelo Julio que mora longe, dentro das mais perfeitas relatividades da vida.


E o que eu faria se ganhasse na mega? Não sei bem ao certo, mas viajaria para a Rússia para pensar melhor.

Essa sou eu!

Estão aqui as perguntas que respondi: Qual a cor do seu cabelo?
Liso, crespo, ou ondulado?
A cor dos seus olhos?
A sua altura?Que cores vc mais gosta de vestir?
Vc prefere roupa justa ou larga? jeans ou moleton?
Para as mulheres, salto alto ou baixo?Para os homens, tênis ou sapato?Que gênero de filme vc prefere?Gosta mais de musicas lentas ou agitadas?Diga um prato saboroso que vc sabe fazer.Vc gosta mais de doce ou salgado?Vc gosta de dançar?Sente saudade de quê/quem?
Chocolate branco ou preto?Inverno ou verão?Vc prefere solidão ou multidão?
Sorvete ou pipoca?Vc chora com facilidade?Qual foi o primeiro blogueiro que começou freqüentar seu blog?
Vc conhece pessoalmente alguém da blogosfera? Quem? Quais blogueiros moram na mesma cidade ou próximo a vc?
Se vc ganhasse na mega, diga 10 coisas que vc faria/compraria?


E sexta, a TERCEIRA parte do AMIGO SECRETO


Thaza