Eis a sequencia dos amigos secretos
Pra quem perdeu as outras, os links
- Semana que vem tem a última crônica de amigo secreto... aguardem -
-CRÉDITOS PARA IMAGEM. SITE G1-
A FESTA DA FIRMA
Você se promete todos os anos que não vai participar mais dos amigos secretos só depois que eles acontecem e esse ano não está sendo diferente. Primeiro os duendes demoníacos, depois a fuçada dentro da cueca do gogo boy embebido a óleo. Que virá pela frente? Um vale pinscher? Um CD do Araketu?
Você respira fundo, coloca a melhor roupa e vai. Cestinha na mão e seja o que for, mas não beba demais para não falar e nem fazer demais.
A revelação será feita na chácara do chefe. Ela fica a cinco quilômetros afastados do centro da cidade, é velha e a casa é pequena, além de mexer enquanto você anda. Há a apenas um banheiro e ele é fora da casa. Lá tem todo tipo de bicho, inseto, vermes, bactérias e o que puder imaginar, é um vasto campo de estudos para a NASA descobrir que há algumas vidas mutantes que possivelmente venham de outros planetas. Porque aquela borboleta enorme não é terrestre, você tem certeza, são bruxas interplanetárias, você já ouviu falar disso.
Porém, a única coisa nova na chácara é o freezer, algo de aproximadamente 20 anos e mais novas que ele são as milhares de latinhas de cerveja dentro dele. É hoje que a galera da firma se conhece e o seu temor é esse, você quer mesmo que te conheçam? Que saibam que quando bebe imita a Claudia Leitte? “OK. Não vou beber!”.
O “Raul do Xerox” está lá com o “Caco do almoxarifado” desde as 10 da manhã assando a “carne”. Leia-se carne por linguicinha e xixo. Ninguém sabe responder ao certo se eram necessárias nove horas para assar a “carne”, mas os caras já estavam bem cozidinhos quando você chegou, tanto que o “Raul do Xerox” cumprimentou você umas cinco vezes e disse o quanto você estava linda de cinco em cinco minutos.
A “loira perua amante do chefe” já estava lá quando você chegou, é claro que ela estava no meio da rodinha dos homens da empresa. Até o “Joaquim do PC do lado” que dizia achar ela uma oferecida estava lá urubuzando ela, até o “Carlão da recepção” que é gay estava bajulando aquela biscate, houve uma revolta geral das mulheres que estavam pensando em sabotar aquela loira salafraria. Queriam a todo custo descobrir quem tinha pegado a coisinha para colocar um besouro dentro da garrafa de vinho. Você permaneceu quieta.
Um grito de horror se alastra pela pequena casa, todos se assustam e se questionam o que teria acontecido. “Será que caiu a peruca da loira?” “E ela usa peruca?” -esquece. Você corre até o local onde estavam guardados todos os presentes e descobre que a “loira perua amante do chefe” foi mexericar nos presentes e bem o seu, ela amou. Mexeu tanto que caiu o saquinho de bruxaria que você havia colocado em baixo. A desgraçada se desesperou porque ela acredita nessas tolices. O seu chefe tomou partido de tudo, estava vermelho de raiva para saber quem tinha feito aquilo e ainda por cima a queridíssima dele ter visto? Ele estava explodindo já... e você também.
Você logo sugeriu que todos se acalmassem e disse que poderia ser brincadeira de alguém e que aquele presente era seu, mas nunca iria colocar uma coisa daquelas lá. Imagina para a colega de trabalho e além do mais, quem acredita numas besteiras dessas. A loira gritou mais que alto que ela acreditava e que sabia que aquilo era sacanagem sua, porque ela sabia que você não gostava dela só porque ela tinha ficado com seu namorado enquanto vocês ainda estavam juntos. Detalhe, você nem sequer sabia que ele tinha te traído, achava que ele tinha terminado com você por que iria trabalhar na China e “a distância seria insuportável para o coração do pobre rapaz”.
Subiu uma raiva súbita e você começou a beber a garrafa de vodka que estava em cima da mesa, fingiu-se de bêbada e pulou pra cima da loira, assumiu que aquela bruxaria era pra ela mesmo e saiu correndo pela fauna mutante da chácara do seu chefe. “Raul do Xerox” foi atrás. Nesse momento você nem sentia mais suas pernas, achava que tinha corrido demais, mas na verdade era o excesso de álcool da garrafa de vodka que você virou. Estava revoltada, queria acabar com tudo aquilo, botar pra fuder sua vida, fazer tudo o que não tinha feito durante toda sua vida: fumar cigarro, “queimar um”, beber até passar mal, dar pro primeiro que aparecer, cantar músicas em inglês e alto, mesmo sem saber a letra. Eis que você virá e agarra o “Raul do Xerox”! Ah! O cara aproveitou e você também, mas só até abrir os olhos, quando viu quem era o cara começou a chorar. Ah! Coitado do “Raul do Xerox”, começou a chorar também por que não sabia mais o que falar e nem o que fazer. Pedia se era o beijo dele que era ruim ou se tinha sido a mão boba dele nos seus peitos...”MÃO BOBA NOS MEUS PEITOS? Seu cafajeste, como ousou me molestar?”.
Durante esse tempo a “loira perua, agora amante do seu ex-namorado” estava lá dentro escondida no banheiro com medo da sua bruxaria, disse que só sairia quando você queimasse a praga. Malditos banheiros, porque as pessoas sempre acabam lá? Chamaram você lá fora e mandaram que queimasse a bruxaria. No caminho pôde observar que a janela era bem grande. Já estava tudo planejado com “Raul do Xerox” e ele levaria você para casa. Você entrou na casa, pegou o saquinho da praga, “Raul do Xerox” já estava no carro esperando e numa atitude rebelde saiu correndo com o saquinho e jogou pela janela do banheiro, em cima da loira. Soltou uma gargalhada macabra e entrou no carro com os presentes dos outros, menos o seu, pois sabia o que havia lá dentro e nem você nem o “Raul do Xerox” gostavam de trufas de ameixa seca, nem de vinhos baratos, ainda mais para comemorar suas peraltices.
Foram rindo até em casa. Quando você saiu do carro, “Raul do Xerox” deu tchau e disse “Até segunda no trabalho”.
Segunda no trabalho. “Segunda-feira, preciso trabalhar...”
Você se promete todos os anos que não vai participar mais dos amigos secretos só depois que eles acontecem e esse ano não está sendo diferente. Primeiro os duendes demoníacos, depois a fuçada dentro da cueca do gogo boy embebido a óleo. Que virá pela frente? Um vale pinscher? Um CD do Araketu?
Você respira fundo, coloca a melhor roupa e vai. Cestinha na mão e seja o que for, mas não beba demais para não falar e nem fazer demais.
A revelação será feita na chácara do chefe. Ela fica a cinco quilômetros afastados do centro da cidade, é velha e a casa é pequena, além de mexer enquanto você anda. Há a apenas um banheiro e ele é fora da casa. Lá tem todo tipo de bicho, inseto, vermes, bactérias e o que puder imaginar, é um vasto campo de estudos para a NASA descobrir que há algumas vidas mutantes que possivelmente venham de outros planetas. Porque aquela borboleta enorme não é terrestre, você tem certeza, são bruxas interplanetárias, você já ouviu falar disso.
Porém, a única coisa nova na chácara é o freezer, algo de aproximadamente 20 anos e mais novas que ele são as milhares de latinhas de cerveja dentro dele. É hoje que a galera da firma se conhece e o seu temor é esse, você quer mesmo que te conheçam? Que saibam que quando bebe imita a Claudia Leitte? “OK. Não vou beber!”.
O “Raul do Xerox” está lá com o “Caco do almoxarifado” desde as 10 da manhã assando a “carne”. Leia-se carne por linguicinha e xixo. Ninguém sabe responder ao certo se eram necessárias nove horas para assar a “carne”, mas os caras já estavam bem cozidinhos quando você chegou, tanto que o “Raul do Xerox” cumprimentou você umas cinco vezes e disse o quanto você estava linda de cinco em cinco minutos.
A “loira perua amante do chefe” já estava lá quando você chegou, é claro que ela estava no meio da rodinha dos homens da empresa. Até o “Joaquim do PC do lado” que dizia achar ela uma oferecida estava lá urubuzando ela, até o “Carlão da recepção” que é gay estava bajulando aquela biscate, houve uma revolta geral das mulheres que estavam pensando em sabotar aquela loira salafraria. Queriam a todo custo descobrir quem tinha pegado a coisinha para colocar um besouro dentro da garrafa de vinho. Você permaneceu quieta.
Um grito de horror se alastra pela pequena casa, todos se assustam e se questionam o que teria acontecido. “Será que caiu a peruca da loira?” “E ela usa peruca?” -esquece. Você corre até o local onde estavam guardados todos os presentes e descobre que a “loira perua amante do chefe” foi mexericar nos presentes e bem o seu, ela amou. Mexeu tanto que caiu o saquinho de bruxaria que você havia colocado em baixo. A desgraçada se desesperou porque ela acredita nessas tolices. O seu chefe tomou partido de tudo, estava vermelho de raiva para saber quem tinha feito aquilo e ainda por cima a queridíssima dele ter visto? Ele estava explodindo já... e você também.
Você logo sugeriu que todos se acalmassem e disse que poderia ser brincadeira de alguém e que aquele presente era seu, mas nunca iria colocar uma coisa daquelas lá. Imagina para a colega de trabalho e além do mais, quem acredita numas besteiras dessas. A loira gritou mais que alto que ela acreditava e que sabia que aquilo era sacanagem sua, porque ela sabia que você não gostava dela só porque ela tinha ficado com seu namorado enquanto vocês ainda estavam juntos. Detalhe, você nem sequer sabia que ele tinha te traído, achava que ele tinha terminado com você por que iria trabalhar na China e “a distância seria insuportável para o coração do pobre rapaz”.
Subiu uma raiva súbita e você começou a beber a garrafa de vodka que estava em cima da mesa, fingiu-se de bêbada e pulou pra cima da loira, assumiu que aquela bruxaria era pra ela mesmo e saiu correndo pela fauna mutante da chácara do seu chefe. “Raul do Xerox” foi atrás. Nesse momento você nem sentia mais suas pernas, achava que tinha corrido demais, mas na verdade era o excesso de álcool da garrafa de vodka que você virou. Estava revoltada, queria acabar com tudo aquilo, botar pra fuder sua vida, fazer tudo o que não tinha feito durante toda sua vida: fumar cigarro, “queimar um”, beber até passar mal, dar pro primeiro que aparecer, cantar músicas em inglês e alto, mesmo sem saber a letra. Eis que você virá e agarra o “Raul do Xerox”! Ah! O cara aproveitou e você também, mas só até abrir os olhos, quando viu quem era o cara começou a chorar. Ah! Coitado do “Raul do Xerox”, começou a chorar também por que não sabia mais o que falar e nem o que fazer. Pedia se era o beijo dele que era ruim ou se tinha sido a mão boba dele nos seus peitos...”MÃO BOBA NOS MEUS PEITOS? Seu cafajeste, como ousou me molestar?”.
Durante esse tempo a “loira perua, agora amante do seu ex-namorado” estava lá dentro escondida no banheiro com medo da sua bruxaria, disse que só sairia quando você queimasse a praga. Malditos banheiros, porque as pessoas sempre acabam lá? Chamaram você lá fora e mandaram que queimasse a bruxaria. No caminho pôde observar que a janela era bem grande. Já estava tudo planejado com “Raul do Xerox” e ele levaria você para casa. Você entrou na casa, pegou o saquinho da praga, “Raul do Xerox” já estava no carro esperando e numa atitude rebelde saiu correndo com o saquinho e jogou pela janela do banheiro, em cima da loira. Soltou uma gargalhada macabra e entrou no carro com os presentes dos outros, menos o seu, pois sabia o que havia lá dentro e nem você nem o “Raul do Xerox” gostavam de trufas de ameixa seca, nem de vinhos baratos, ainda mais para comemorar suas peraltices.
Foram rindo até em casa. Quando você saiu do carro, “Raul do Xerox” deu tchau e disse “Até segunda no trabalho”.
Segunda no trabalho. “Segunda-feira, preciso trabalhar...”
Cd do Araketu? hahahahaha achoo dignoo!! aii caraa mtoo engraçadoo thaza nao para de escrever crônicas, cada post é melhor que o outro adoreii mesmo!! e q venha o final desse amigo secretoo 0//
ResponderExcluirDewls, ganha CD do Araketu é pior do que macumba.
ResponderExcluiruahsauhsuahsuhauhsauhsuh
AI DE VC SE PARAR DEE ESCREVER CRONICAS !!!!!
doido pelo finalllll !
Hahhahah..
ResponderExcluirÓtima.
Estou de volta a Blogosfera ... rsss alguns dias afastada, mas agora estou colocando a casa em ordem.
Bjos garota, adorei a do saquinho de bruxaria ...
Keli
Já pensou em ser roteirista de programas comicos???
ResponderExcluirBjus
Boa semana!!!