sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Amigo Secreto 5 - FESTA DE FAMÍLIA

O último post do amigo secreto. A festa da família... quem for da minha família vai conseguir indentificar muuuuita coisa aí! hehehe
Mas semana que vem tem mais. Não do amigo secreto, mas continuam as crônicas. Haja criatividade pra essa cabecinha doida..

bjooos






A FAMÍLIA

Finalmente, o último amigo secreto. O clima na empresa está meio tenso com a “perua loira amante do seu ‘ex’”, porém com “Raul do Xerox” está tudo perfeito, vocês estão ficando e o resto da turma está idolatrando você porque calou a “loira...” e agora você a mais popular da empresa. Isso só valia a pena, porque agora seu chefe te respeitava, porque pelo resto, essa popularidade era um saco. Até porque as líderes populares sempre se ferram no final. Você sabia, tinha visto no filme “Garotas malvadas” da Lindsay Lohan, fora a Alinne Moraes na novela que era chata e agora está tetraplégica... Vai se benzer criatura!
Mas agora é o amigo secreto da família. Véspera de natal, você está empolgada, começa a se arrumar as três da tarde, sendo que a ceia só será às 9 da noite e começa a pensar que esse ano vai ser legal, seu tio não irá beber, nem seu pai irá brigar com você perguntando o porque não fez engenharia mecânica ao invés de jornalismo “você estaria ganhando muito mais guria”. E sua tia hipocondríaca não aparecia com o braço engessado, nem o pé e nem de casaco de pele em pleno verão e nem uma capa estranha com um tecido novo para evitar o contato com o calor excessivo do verão, ela certamente aparecia de máscara, por causa da gripe A. Aliás, ela está com a gripeH1N1 desde antes de ela existir, ela jura que sempre sentiu esses sintomas, mas não sabia bem o que eram. Agora estava tudo mais claro...
Com sua nova roupa comprada especialmente para o Natal, sapatos novos, calcinha nova, sutiã novo, tudo novo, você espera seu pai para ir na casa da avó. A ceia será lá porque ninguém sabe se ela estará lá viva no ano que vem, essa história se repete há cinco anos e a velhinha ainda corre na esteira todos os dias, coisa que nem você faz.
Os primos mais novos já chegaram e já meteram o dedo no bolo e estão brincando de esconde-esconde dentro do quarto do falecido avô, até que seu pai chega e estraga tudo dizendo que pode ver o pai falecido deitado na cama sorrindo pra ele. Pronto, ninguém mais entra no quarto. Sua mãe já chegou lavando salada, lavando a louça, vendo se o peru estava bem assado, arrumando as mesas e organizando os lugares, sua avó estava sentada na cadeira de balanço falando de quanto doía a perna e o coração por que nenhum filho visitava mais ela como antes, somente aquele solteirão que esse sim pagava as contas pra ela, fazia o “rancho” do mês, levava ela “pra cima e pra baixo”, mas sem contar quando ele xingava ela, fingia que não a ouvia ou reclamava porque ela ainda comprava os chocolates pros filhos e netos que nem sequer iam ver ela. A prima que falava alto já estava chegando, podia-se ouvir lá do portão a menina gritando que o musse de maracujá tinha caído, todos saíram correndo e foram lá ver o que tinha acontecido. A menina estava amarelada, o musse tinha caído na calça branca dela. E então, a tia hipocondríaca chega envolta de por uma espécie de bolha impermeabilizante, ela não queria passar a gripe pra ninguém. Além da bolha estava com uma máscara e carregava nas mãos um litro com álcool 70. Ela parecia um astronauta!
A família estava horrorizada com a loucura da mulher, se alguém empurrasse ela, sairia rolando. Ia ser demais! Até que o tio engraçadão chegou, estavam prontas as piadas da noite. O tio Armando, o engraçado, já chegou perguntando pra tia hipocondríaca se ela finalmente tinha virado experimento do Instituto Butantã e se aquela bolha era algum projeto do Governo para quando ocorressem novas enchentes as pessoas colocassem a roupa e boiassem nas águas. A tia bolha estava quase chorando, ia até a cozinha e se lamentava para a esposa do tio Armando, o engraçado, perguntando a ela se ele não sabia que ela estava quase em depressão profunda por causa gripe H1N1 crônica. A esposa do tio Armando, o engraçado ficava louca da vida a cada nova piadinha, já tinha beliscado ele umas 10 vezes e ele não parava, principalmente depois dos três copos, OS senhores copos de caipirinha do tio especialista em... Caipirinhas!
A prima que fala alto sugere que façam o amigo secreto antes da janta porque depois ela tem que passar na casa da sogra, da amiga, da tia do marido, do chefe, da colega de trabalho e do coleguinha de escola do filho.
Ah! E você observa tudo de longe, ajuda sua mãe na louça e na arrumação das mesas e bebe a caipirinha do tio especialista em... Caipirinhas. Mas logo resolve parar, porque o último vexame alcoólico não fui muito legal e até hoje você fica pensando se a mão boba do “Raul do Xerox” só pegou seus peitos, porque você não se lembra de ele ter pegado em seus peitos, logo se indaga se foram só nos peitos...
Mesa pronta e todos esperam a tia hipocondríaca ir ao banheiro, mas antes de ir ela pára para explicar como ela vai banheiro com a bolha: ELA FAZ XIXI EM PÉ! Nem o tio Armando comenta, porque se ele falar alguma coisa não conseguirá segurar a gargalhada entalada na garganta. Silêncio até ela sair da sala...
Mas então começa o amigo secreto. A prima que fala alto começa e fala, fala, fala, fala e fala e fala e pegou a própria mãe e deu uma chaleira que apita pra ela. A tia da chaleira pegou a sua mãe e deu um conjunto de pratos, talheres, copos e afins de plástico, verde limão, sendo que os objetos da cozinha da sua mãe são alaranjados. Detalhe, ela odeia esses plásticos duros, ela afirma que eles deixam gosto na comida e se você tomar um suco de maracujá num copo desses, o gosto ficará pela eternidade impregnado no copo e logo se misturará com o de limão e assim seguem as neuras. Se quisesse plástico compraria descartáveis. Sua mãe olha pra você e pede se por um acaso não era você que estava reclamando que estava sem copos, talheres e pratos, ela tinha uns novinhos pra te dar, então em um discurso emocionado e emocionante sua mãe fala que pegou você e diz que o presente é um incentivo: um dicionário inglês/ português/português/ inglês para ver se você começa de uma vez aquele curso de inglês que você promete a si mesma fazer há uns 10 anos, fora o livro de “Aprenda e viver sozinha”, porque sua mãe não quer que você case. Chega sua vez, é o momento de entregar o livro de auto-ajuda pra sua tia, você está meio arrependida, devia ter comprado a caixinha artesanal de primeiro socorros, ia caber direitinho no canto esquerdo da bolha que tinha uma espécie de mesa/armário.
“Minha amiga secreta é uma pessoa muito preocupada com a vida. Sempre em estado de precaução e alerta, vulnerável a toda e qualquer praga que possa existir no universo. Inclusive, não sei se ela sabe, mas tem uma doença nova pra você ter tia Valda!” É óbvio que todos sabiam desde o início quem era, mas evitaram falar os palpites para ouvir todo o discurso.
A tia bolha se revoltou e levantou com tudo, mas com tudo mesmo. Levantou-se e rolou pra cima da sua avó. A bengala da avó furou a bolha e a sua tia começou a se desesperar, ela disse que você estava a chamando de hipocondríaca. Quem disse que ela era hipo sei lá o que... Então, sua mãe teve a má idéia de falar para sua tia bolha tomar cuidado, pois senão teria um infarto. Estava pronto o problema, a mulher se desvencilhou da bolha e começou a tremer no chão, sentir fortes dores no peito, babar. Ninguém sabia ao certo se era um infarto mesmo ou uma convulsão, mas a mulher estava com alguma coisa, fosse isso loucura ou não. Todos para o hospital.
Sua tia teve um ataque nervoso, mas ela convenceu o médico a afirmar, só para ela que aquilo tinha sido um ataque cardíaco muito sério e que ela teria que se cuidar porque ela poderia sofrer outro e o próximo poderia ser fulminante. Ela passou uma semana no hospital em observação, na verdade seria um dia apenas, mas ela saiu de lá sentindo dores ainda.
Você entregou o livro para ela e ela se emocionou tanto que tiveram que chamar a enfermeira que acompanharia ela durante um mês só por precaução. Ela estava com um pouco de raiva de você, porque ninguém tirava da cabeça dela que você tinha chamado-a de hipocondríaca e que tinha feito em combinação com a sua mãe para ela ter um infarto. Era uma conspiração, um bullyng que ela sofria na própria família.
Ela saiu do hospital com todos os problemas que os pacientes dos quartos vizinhos tinham, inclusive devia estar grávida, porque a moça do quarto ao lado tinha dado a luz à trigêmeos.






Thaza

4 comentários:

  1. Thayse Parabéns.. muito legal
    sua criatividade é Marah!!

    Tudo de bom Bjo

    Bom findi

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  2. kkkkkkkkkkkk
    amiga...ate eu q n sou taaao da familia assim identifiquei alguns!!hauahuahahahu
    perfeito!!

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  3. Gente essa tia hipo...alguma coisa...
    eh mtoo bizarra !
    uahsuahua
    ri pakas, parabens thaza mais uma vez....
    eu lendo me lembrei do filme " O diario de Bridget Jones " nem sei se tem algo a ver mais me lembrou !

    ps : esperando ansiosamente uma outra cronica !

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